Qual a diferença entre a videocirurgia convencional e a cirurgia assistida por robótica?
Na videocirurgia convencional, o cirurgião pediátrico manuseia diretamente, por suas mãos, o instrumental cirúrgico.
Na cirurgia assistida por robótica, o cirurgião pediátrico manuseia um console que controla braços robóticos e estes é quem estarão segurando os instrumentos.
Ao permitir que o robô intermedie a sua ação, os movimentos do cirurgião pediátrico se tornam mais delicados e precisos, além de uma visualização e estabilização de imagem superior à videocirurgia convencional.
Quando está indicado empregar a plataforma robótica em Pediatria?
Independente da via de acesso a ser empregada (convencional, minimamente invasiva clássica ou assistida por robótica), todo procedimento operatório necessita ter uma indicação (motivo) definido e adequadamente esclarecido e pactuado entre equipe médica, paciente e familiares.
A necessidade de intervenção operatória sempre dependerá primariamente da condição clínica da criança e da doença a ser tratada, sendo a via de acesso e técnica cirúrgica a serem utilizadas passos consecutivos. Por exemplo, há situações em que a técnica minimamente invasiva não deve ser empregada como via de acesso e a abordagem convencional se impõe.
Em qualquer procedimento cirúrgico (independente da via de acesso empregada), há sempre variáveis e limitações individuais (profissionais e pacientes) e dos e equipamentos, de tal sorte que mesmo uma significativa experiência cirúrgica e a mais sofisticada tecnologia não eliminam por completo o risco de complicações.
Em consulta médica, após avaliação clínica cuidadosa, se houver indicação de cirurgia, será informado qual(is) via(s) de acesso cirúrgico se aplica(m) à condição da criança.
Caso indicado, Dr. Aldo Melo e equipe oferecerão, além do acesso por via convencional, as abordagens por videocirurgia clássica e/ou cirurgia assistida por robótica.